quarta-feira, 17 de julho de 2013

Porque Escrevo?

Presta atenção,
Pois aqui irei dizer:
Porque escrevo,
Como escrevo
E o que me leva a escrever.

Não escrevo para obter reconhecimento
Ou mesmo por estar ligado a algo,
Um ideal, um sentimento.
Nas minhas rimas não coloco apenas ideais
Ou frases sentimentais.
Eu não descrevo quando escrevo
Não me basta ver para criar,
Não são palavras soltas,
Frases rotas
O que pretendo mostrar.
Escrevo algo que pretendo ensinar.
Não me limito a escrever
O que vejo,
O que sinto,
Quem penso ser,
O que invento ou o que minto.
Eu escrevo-me nas minhas rimas,
Sinto-me nos meus versos
Não faço muito mas coloco sinas
Em assuntos controversos.
Há algo mais do que parece mostrar,
Pois cada poema esconde uma história,
Possui algo que quero contar.
Em cada rima vês parte de mim,
Cada palavra te irá mostrar
Que, cada letra sou eu, simples assim, a divagar.
Não escrevo por gostar de inventar,
Só me pretendo expressar,
Uns dançam, outros cantam
Eu, eu gosto de rimar,
Sentir,
Tentar transmitir
O que aprendo e tento ensinar.
Não é negativismo o que pretendo passar,
Mas não seria a paz, o que se pudesse, iria desejar.
A guerra sabe muito que só ela nos pode ensinar,
Podia era o Homem não a usar como desculpa para matar.
Só me falta dizer o que pretendo ensinar:
Ninguém põe a mão no fogo
Esperando não se queimar.
Por isso, arrisca
Mas esperando perder ou ganhar.
Pois não devemos não temer nada,

Só não devemos temer arriscar.

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